Sou

Resgatando mais um poema da poeira nos meus papéis … _ Nada mais que a importância Dessa insignificância Que recobre o meu ser Sou o não entender nada Disso que vive em mim Essa pele que reveste Este corpo que me assola Nessa mente que vigora No espírito que outrora Não foi de ninguém Esse rosto que abriga Esses olhos que envoltam Essa íris distorcida Dessa visão distinta Do nada que nunca foi Essas mãos desesperadas Nessa busca retratada Nesses versos sufocantes Essas voltas tão errantes Que descobrem-se amantes Da matéria esquisita: Eu. Sou o que fui, e o que serei Mas nunca o que já sou Nesse contrato vitalício Dessa mutante arte de redescobrir-me É que se encaixa a minha existência Essa sou. Escrito em 15/07/2008 ( 14:58pm)

Related Posts

Uma linha para sete palmos, ou bilhetes de célebres suicidas

A louça da noite é sua. Com amor, Amélia Eu sempre fui trouxa. J.K. Rowling Quero ver vocês rirem dessa. Bozo Desculpa, nem eu esperava. George R. R. Martin Eu, sim, saio da vida para entrar na história. Jair Bolsonaro Amarelei. Visconde de Sabugosa Finalmente não preciso dizer mais nada. Charlie Chaplin

Read More

Um quase-conto idiota adolescente que não vale a pena ser lido (parte 2)

Hey, caros navegantes!

Estou voltando com a reforma de uma postagem já feita, na qual eu implantei uma outra continuação, estimulada pela culpa de não ter sido dedicada o suficiente quando escrevi “Um quase-conto idiota que não vale a pena ser lido”. Sem mais delongas mais longas que as demoras para postar aqui, enjoy:

Read More

Miniconto 107* - Casualidade

O ponto mais alto da relação foi debaixo dos lençóis.

Read More