Miniconto 78* - Buquê eterno
- Gessica Borges
- Minicontos
- March 10, 2010
Diariamente sentava-se ali, com as flores firmemente presas aos braços, esperando que qualquer mulher que se chamasse Luana Cervantes da Rocha pudesse aceitá-las.
Diariamente sentava-se ali, com as flores firmemente presas aos braços, esperando que qualquer mulher que se chamasse Luana Cervantes da Rocha pudesse aceitá-las.
Todo ano é a mesma coisa: fim de ano, renovação, e blá blá blá vida nova .. Ei! Vida nova? A minha já tem 19 anos!!! *suspiro*
Read MoreAqui onde A mulher preta tampa O rosto, a cor, a alma Com base branca Onde são quatro Os filhos da moça Dois descalços Dois sem touca Na cinza manhã fria O orelhão ainda é Uma ponte pra Bahia Aqui onde Sente como uma mocinha! Preto não sai da linha Que a senhora tricota Com o cerne entristecido Aqui onde O homem vende espetinho Alheio aos direitos dos bichos E dos humanos O chicote estrala na viela O soco cala a boca dela Eles invadem Sem mandado, sem sequela E eu sou livre Para cobiçar o pulo Da plataforma de ferro acobreado Aqui onde todo dia é 64 E nada está nos trilhos.
Read MoreEra expert em planos estratégicos, orcamentários, táticos, operacionais e etc. Só travava quando o assunto era o plano de sua vida.
Read More