Palhaçada, marmelada e muito mais

Hoje é o Dia Mundial do Teatro e do Circo.

Para comemorar, ontem rolou no Theatro Municipal de São Paulo um espetáculo incrível. Mas, como não poderia deixar de ser em um evento “público”, também rolou muita palhaçada e marmelada.

Basicamente, a Prefeitura de São Paulo divulgou o evento, que aconteceria às 20h, prometendo a distribuição de ingressos lá na entrada uma hora antes do início. Às 18h supostamente já não tinha mais ingresso, e só umas mil pessoas estavam aglomerando na Praça Ramos de Azevedo. Muitas madames, assessores e amigos políticos tinham acesso livre. Maravilha. Resumindo, às 20h45, depois de muita confusão, gritaria e protesto, finalmente alguns dos pobres mortais que estavam lá esperando há quase 3 horas conseguiram entrar. Foi minha primeira vez naquele lugar e óbvio que fiquei me perguntando: por que não tinha vindo aqui antes?

Status: adentrando o Theatro pela primeira vez depois de horas na fila.

Os tapetes e cortinas de veludo, a arquitetura gigantesca e cheia de detalhes, e eu quase me senti na Semana de 22. Encantador.

O espetáculo foi uma junção de circo e poesia, reunindo vários dos maiores nomes entre palhaços, acrobatas, trapezistas e outros artistas que garantiram muitas risadas e engajamento do público (no meu caso, também algumas lágrimas).

Resumindo a experiência, o Theatro deveria entrar para lista dos “500 Lugares para Visitar Antes de Morrer”, é só torcer para que você não tenha que depender da Prefeitura para conseguir entrar, claro.

Related Posts

Denúncia

À tinta, às pessoas insensatas e aos bêbados, permanecia. Dura como ferro, apesar de acabada. (coitada!) A beleza há tempos já não era a mesma: O rosto desbotado e humilhado, O tronco envergado pelo tempo E pelo vento? Ah, o tempo! Sempre tão inconstante e cruel De repente, escurecia e o céu e aí, haja força! O sopro furioso da Coisa Que balançava as estruturas (por isso a envergadura!) Por isso a descompostura. Já sem identidade, Borrada pela liberdade de expressão (mas e a educação?) Não existia. Só tinha a total falta de respeito Pela velha placa Fixada na avenida, esquecida pelos carros indo e vindo A tudo e a todos resistindo, Ironicamente implacável.

Read More

Miniconto 162* - Opoente

Ela passava o dia pensando em como ele poderia aquecê-la quando chegasse em casa. Ele pensava numa gelada.

Read More

Sombridão

Contemplei-a por um bom tempo abaixo das luzes coloridas

Encabulada, mexia-se timidamente

Read More