Textos

Miniconto 67* - Desmatamento

Tentou de tantas formas deixar o cabelo liso que, após alguns anos, o que ficou lisa foi a cabeça.

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O Crachá

Quarta, dia de revê-la. Será que isso continuará depois das férias?

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Miniconto 66* - Quando o coração adolesce ...

Com um sorriso amarelo, enfrentava o fim com a bravura de uma garota de 15 anos: ouvia a música tema do namoro só cinco vezes ao dia.

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1 Ano de Blog! + Miniconto 65* - Sem Nome.

Aniversário do Blog! E eu só me lembrei agora, já terminando o dia. Desde 27 de janeiro de 2009 pra cá, pensei em sei lá quantas coisas para escrever nesse dia tão especial para o Blogger, que manteve mais uma cliente. Mas aí, veio uma coisa chamada “férias” que estragou com os meus planos! Não posso escrever nada melhor que “Ye Pá, pra você, muitos posts de vida, com alguma integridade” Amém. Provavelmente, quando acabar o fusuê da temporada e começar o balance da rotina, voltarei com novos assuntos, minicontos e mimimis, espero que esse último em pouca quantidade. Para finalizar, digo que foi realmente uma ótima decisão criar essa página aqui, não só como forma de expressão, mas também como forma de trocar informações com outros pensadores blogueiros. Vale a pena pra qualquer um que tenha algo curioso, interessante, engraçado, emocionante e – por que não? – maluco para dizer. Fica a dica. E, para não perder o fio de lucidez e ordem, lá vai o miniconto 65* pra adoçar o blog: Um grande jogador de futebol. Não. Mais poético: um escritor famoso. Isso, é claro, se a mãe não tivesse conhecido o tal Citotec.

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Miniconto 64* - Robô

Quando aprendeu a conjugar o verbo amar, ainda não sabia que nunca o conheceria na 1° pessoa do singular.

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Miniconto 63* - Negro Mito

Beijou-a. Acariciou-a. Despiu-a: o mito do “pretinho milagroso” revelou-se. Broxou-se.

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Denúncia

À tinta, às pessoas insensatas e aos bêbados, permanecia. Dura como ferro, apesar de acabada. (coitada!) A beleza há tempos já não era a mesma: O rosto desbotado e humilhado, O tronco envergado pelo tempo E pelo vento? Ah, o tempo! Sempre tão inconstante e cruel De repente, escurecia e o céu e aí, haja força! O sopro furioso da Coisa Que balançava as estruturas (por isso a envergadura!) Por isso a descompostura. Já sem identidade, Borrada pela liberdade de expressão (mas e a educação?) Não existia. Só tinha a total falta de respeito Pela velha placa Fixada na avenida, esquecida pelos carros indo e vindo A tudo e a todos resistindo, Ironicamente implacável.

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Miniconto 62* - Destinatário fantasma

Na caixinha cuidadosamente guardada, estavam os selos: todos os lugares e formas pelos quais passou a sua solidão.

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Horizonte

Um dia, eis que acharei um canto para a dor, Há de haver um porto para tanto amor Que me traz você, assim…faceiro. Você, que me mata aos poucos de fervor e agonia Esgotando-me num suor frio e delirante Percorrendo meu corpo com essas mãos macias Braços sadios, pernas falantes. Esse sussurrar de poesias, Com um sorriso quente, que derrete a alma. Ah, um dia, hei de respirar essa sua calma Tão segura de si. Um dia, hei de te abraçar sem estremecer Hei de te olhar sem enrubescer Poderei falar, sem falhar, que te amei. Ah! Um dia, Emanciparei dessa fantasia.

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Miniconto 60* - Diário Cotidiano

Escrevia um microconto a cada 24 horas, destacando-o dos que em cada suspiro de seu dia, jaziam.

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