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Miniconto 25* - Frigidez

Sorveu-se de sorvente sofrendo somente a solidão serpeteada de seus segredos inconsoláveis.

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O que realmente importa?

Apesar do título aparentemente “polêmico” o poema abaixo não trata de nada político, também não diria que social. Na verdade, não sei do que o poema abaixo se trata, já que foi escrito em 10 minutos numa sala de aula muito barulhenta. Eu tinha 16 anos e estava realmente entediada com a aula, aí peguei um papel qualquer e fui “telepatiando” o que vinha na cabeça. Saiu isso aí. ______ O que realmente importa? A beleza meio morta? Ela entra em sua porta? Ela chove na sua horta? O que realmente importa? A paixão incandescente? O que o seu coração sente? Quem você quer de presente? O que realmente importa? Você está apaixonado? Pela vida ou por um lado? Só o lado comentado … Quem te invade a porta? A beleza de não ser morta? A alegria mórbida? O conformismo importa? O que é ser belo? O cabelo? O camelo? Seu espelho te reconhece? Me confessa a sua prece! O pé feio Nariz no meio Da cara murcha Parece a Xuxa Cara de bruxa! A Keka A Cuca A Luka “To nem aí!” O que realmente importa? Você não me suporta? Eu passo na sua porta? Eu nasço na sua horta? Cara de cú Bunda de cara Torta na cara! A cara torta … O que realmente importa? O meu conceito? O seu direito? Você não gosta? Cianureto.

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O envelope

A vida Envelopada Na pressa Do que não é urgente Ou calada Num A4 Ou num ofício Re-voltados Rabiscados Em papéis Enrolados Que não dizem nada São árvores Regadas para morrer Não mãos De um destinotário.

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