Related Posts

Miniconto 54* - O Escritor

Apertava furiosa e diariamente a caneta em dezenas de papéis, sentindo enorme prazer em ver a tinta que preenchia o branco que era sua própria vida.

Read More

Lúgubre Grifo

O que te leva a insistir no que te angustia e de mim te priva? Diz-me, amada querida, o que te faz preferir morrer à deriva? Onde se esconde o desejo outrora tão encarnado? Ainda existe a beleza por trás do vaso quebrado, eu sei que existe. Sufocando a saudade no torpor do caminho. Esganando a verdade no coração sozinho. Onde arrumaste esta corda que só faz machucar, minha amada? O pouco tempo que tens só está a passar, e tu marcada. Cicatrizes não podem ser apagadas, mas pegadas podem se aliviar O sentimento não morre enquanto se quer lutar. O que te faz perder o que te faz amar? Como encontrar coragem onde o vazio está? Perdeu o jeito de se renovar, amor meu? Mais uma vez, tarde demais? Eu sou seu. Peço-te: não se engane e nem fuja menina. Acasos não determinam uma sina. Invalidez induzida na estrada comprida. Morte poética na métrica da vida. _________

Read More

Sumida

Sei não. Uns diziam que havia piorado, mas do quê? De sua dor fingida? Acho que não! Desconfio até que a pobre era frígida. Sei não. Alguns cogitavam sua morte Será? Ora, que infortúnia sorte a da estranha menina! Mas, sei não. Só deve ter seguido a composição línea Que tecia sua vida esquina após esquina… Bar após bar Chão após chão Sei não. Só a vi saindo às escuras, já sem coração. __ Uma semaninha sumida daqui: trabalhos e provas e gripe, muita gripe. Mas estou voltando … voltando … :D

Read More