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Diário de um golpe

Aqui onde A mulher preta tampa O rosto, a cor, a alma Com base branca Onde são quatro Os filhos da moça Dois descalços Dois sem touca Na cinza manhã fria O orelhão ainda é Uma ponte pra Bahia Aqui onde Sente como uma mocinha! Preto não sai da linha Que a senhora tricota Com o cerne entristecido Aqui onde O homem vende espetinho Alheio aos direitos dos bichos E dos humanos O chicote estrala na viela O soco cala a boca dela Eles invadem Sem mandado, sem sequela E eu sou livre Para cobiçar o pulo Da plataforma de ferro acobreado Aqui onde todo dia é 64 E nada está nos trilhos.

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Miniconto 108* - O designer

Coloria virtualmente os desenhos, para sobreviver em sua própria vida em preto e branco.

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Miniconto 8* - Infortúnia Sorte

Perdeu seus amigos, esposo e cão. Jogou numa Roleta Russa. Permaneceu viva. O ditado havia mudado: sorte no jogo, azar na vida.

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