Miniconto 30* - Primeira Primeiridade

Abrindo os olhos viu panos brancos, olhares cansados em rostos suados parcialmente escondidos. Esperou tanto tempo pra isso? Decepcionado, chorou.

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Miniconto 119* - Sonho de criança

Plantou o pé de feijão e rezou para que crescesse rápido. A reza enviesou e em pouco tempo começou a pedir diariamente para voltar a ser criança.

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Reciclagem faz bem

Acabo de sair de minha apresentação de Iniciação Científica. Não sei bem se posso chamá-la assim, alguém faz estudo científico sobre microcontos? Fato é que é fato que a beleza está nos olhos de quem vê, então, orientada pela querida Prof° Sandra Trabucco levantei a bandeira da escrita minimalista dentro de mim mesma, pra conseguir passar aos outros a magia desse tipo de literatura. Não, esse post não uma releitura e nem um resumo do meu trabalho, pois como disse, é complicado falar muito sobre algo (visualmente) pequeno quanto um miniconto, a não ser com relação às suas vantagens, sua ligação com a linguagem publicitária em si e – numa perpespectiva um pouco mais “técnica” – sua relação com novas tecnologias de informação e comunicação, como este blog. Escrevo aqui, reflexiva e pessoalmente, sobre a percepção humana das coisas, e o desejo inabalável de descobrimento que temos, mas muitas vezes não usamos. Digo isto porque, há minutos estava eu numa sala rodeada por mais ou menos 30 pessoas, boquiaberta com a declaração de uma menina que dizia ser uma idéia genial se pudéssemos fazer piquiniques em museus, como assim? Dizia ela, eloqüente: “A brancura das paredes e a disposição higiênica das obras só nos dá a impressão (mesmo inconsciente) de que nunca poderemos chegar realmente perto daquilo, nunca faremos parte daquele universo, porque somos sujos, temos necessidades fisiológicas” (bom, foi mais ou menos isso). E aí paramos pra refletir sobre a conseqüência que uma cultura higiênica causa na relação das pessoas, entre elas próprias e todo o resto material físico que as envolve. Devaneio (loucura?) pura. Uma delícia. Coisa que todos deviam fazer regularmente, não exatamente sobre “museus parque”, mas sobre qualquer pergunta que nos fazemos e temos preguiça de achar uma resposta. O bacana de participar de um “Encontro de Iniciação Científica” é que, além da base que adquirimos sobre vários assuntos, ainda há a reflexão sobre o que você acredita e o que realmente aparenta ser – para seus companheiros de universo. Sei que nem todos tem a oportunidade de participar de encontros como este com outras pessoas ( aliás, isso acontece pelo menos duas vezes ao ano na Universidade Anhembi Morumbi, e é aberto ao público, as informações são divulgadas no site), mas é interessante fazer encontros assim com nós mesmos, sobre as nossas percepções. Reciclagem faz bem e custa barato! Pratiquem :D

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Finalmente : Feliz 2009!

Pra quem nunca tinha ouvido falar , o palavra Carnaval origina-se do termo “ Carne vale”, que não tem origem certa – uns dizem que é um termo Romano, outros dizem que é Grego. O que ele significa? Essa é a parte, no caso dos brasileiros, maliciosamente irônica da história: “Carne Vale” significa “Adeus à Carne”, por conta do inicio da Quaresma na quarta-feira de cinzas. Se a festa era pra ser ligada ao Cristianismo, acho que o diabo mexeu seus pauzinhos, pois – pelo menos aqui no Brasil – o carnaval é a época em que as maiores tentações são expostas, principalmente a carne proibida, se é que dá pra entender.

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