Miniconto 182* - Morte súbita

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Releu a última mensagem dela no whatsapp por dias e dias depois do enterro: “njasdgbnnnnnnnnnnnnjasda”.

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Sou

Resgatando mais um poema da poeira nos meus papéis … _ Nada mais que a importância Dessa insignificância Que recobre o meu ser Sou o não entender nada Disso que vive em mim Essa pele que reveste Este corpo que me assola Nessa mente que vigora No espírito que outrora Não foi de ninguém Esse rosto que abriga Esses olhos que envoltam Essa íris distorcida Dessa visão distinta Do nada que nunca foi Essas mãos desesperadas Nessa busca retratada Nesses versos sufocantes Essas voltas tão errantes Que descobrem-se amantes Da matéria esquisita: Eu. Sou o que fui, e o que serei Mas nunca o que já sou Nesse contrato vitalício Dessa mutante arte de redescobrir-me É que se encaixa a minha existência Essa sou. Escrito em 15/07/2008 ( 14:58pm)

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Miniconto 121* - A chocólatra

Terminou o namoro dentro do supermercado, para não sofrer tanto com a saudade.

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A mosca

Minha mãe diz: - Parece mosca! Tira e não põe no lugar, tira e não põe, tira e joga … E eu me pergunto : mosca faz isso ? _ NOTA: Vou passar a postar textos/poemas e frases que eu escrevia num velho caderno que achei, convenientemente, esta noite no meu gurda roupa. São todos de quando eu era bem novinha: 13/14/15 anos. [Texto escrito no mês 07/2005]

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