Miniconto 13* - Extraditado
- Gessica Borges
- Minicontos
- March 19, 2009
O telefone tocou, a italiana atendeu, era Cesare Battisti. Soltou um grito de saudade e, em seguida, de desespero: “Estou voltando pra casa”.
O telefone tocou, a italiana atendeu, era Cesare Battisti. Soltou um grito de saudade e, em seguida, de desespero: “Estou voltando pra casa”.
O que te leva a insistir no que te angustia e de mim te priva? Diz-me, amada querida, o que te faz preferir morrer à deriva? Onde se esconde o desejo outrora tão encarnado? Ainda existe a beleza por trás do vaso quebrado, eu sei que existe. Sufocando a saudade no torpor do caminho. Esganando a verdade no coração sozinho. Onde arrumaste esta corda que só faz machucar, minha amada? O pouco tempo que tens só está a passar, e tu marcada. Cicatrizes não podem ser apagadas, mas pegadas podem se aliviar O sentimento não morre enquanto se quer lutar. O que te faz perder o que te faz amar? Como encontrar coragem onde o vazio está? Perdeu o jeito de se renovar, amor meu? Mais uma vez, tarde demais? Eu sou seu. Peço-te: não se engane e nem fuja menina. Acasos não determinam uma sina. Invalidez induzida na estrada comprida. Morte poética na métrica da vida. _________
Read MoreAcordou aquela manhã e leu sua bio do blog repetidas vezes, como que com dificuldade de entender a frase que outrora era a descrição perfeita de si mesma: “Só sei que nada sei”.
Read MoreHey, caros navegantes!
Estou voltando com a reforma de uma postagem já feita, na qual eu implantei uma outra continuação, estimulada pela culpa de não ter sido dedicada o suficiente quando escrevi “Um quase-conto idiota que não vale a pena ser lido”. Sem mais delongas mais longas que as demoras para postar aqui, enjoy:
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