Faz tempo que eu não tenho tempo. E o pouco tempo que me sobrou nesse final de quinta-feira eu estou usando pra falar de algo que não interessa nem a você, e acho que nem a mim. Algo que eu nem sei o que é, e que só escrevo pelo prazer do barulhinho das teclas no ecoando pelo quarto, junto com o zum zum zum do meu cooler. Há tanto para dizer e tão pouco pra escrever. Só coisas assim: sem muito sentido, como essa frase. Insisto em continuar com o barulhinho: Posso dizer que moro há 13 anos num bairro que, finalmente, foi asfaltado hoje. (Que vergonha, Brasil!) Hoje a noite estava absurdamente linda e isso, infelizmente, não combinava nem um pouco com o meu humor cansado. Estou cansada de usar aparelho. Ando reclamando tanto para mim mesma sobre todas as coisas, que já não me agüento. Nessas que eu realmente desejo ser Bipolar, como os outros costumam dizer que sou. Nos últimos dias, cogitei a possibilidade de usar salto, hipótese que foi temporariamente descartada, já que isso não só aumenta o meu potencial de desequilíbrio, mas também não acrescenta nada no meu andar deselegante. Antes de ligar o computador para escrever esse post inútil, pelo menos umas 15 coisas diferentes passaram pela minha cabeça, e sumiram no segundo seguinte. Preciso de um gravador, e isso foi a única coisa que descobri nesse bla bla bla todo, que ninguém, nem o Google Reader, quer saber. Além de, é claro, constatar que, realmente, eu não acho bacana posts autobiográficos. PS: Já já volto com os meus minicontos.
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