a.c.r.o.s.t.i.c.o.

Aquela brincadeirinha de escola Clichês cruzados, rimas forçadas Resgatadas em nome próprio Ostraídas de juízo Sobra de literatura e/ou Ternura exaltada que não Imprime nada Cabe apenas de um jeito, sem inspirar O início, o fim e o meio

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Miniconto 75* - Duendes

Não acreditava em duendes do amor até o dia em que se apaixonou por um anão.

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Denúncia

À tinta, às pessoas insensatas e aos bêbados, permanecia. Dura como ferro, apesar de acabada. (coitada!) A beleza há tempos já não era a mesma: O rosto desbotado e humilhado, O tronco envergado pelo tempo E pelo vento? Ah, o tempo! Sempre tão inconstante e cruel De repente, escurecia e o céu e aí, haja força! O sopro furioso da Coisa Que balançava as estruturas (por isso a envergadura!) Por isso a descompostura. Já sem identidade, Borrada pela liberdade de expressão (mas e a educação?) Não existia. Só tinha a total falta de respeito Pela velha placa Fixada na avenida, esquecida pelos carros indo e vindo A tudo e a todos resistindo, Ironicamente implacável.

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Miniconto 32* - Disputa

Isolado, odiava ter que dividir espaço, mesmo que com o rato da cozinha. Acabou com a brincadeira. O rato, livre do perigo de veneno, comemorou.

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