À tinta, às pessoas insensatas e aos bêbados, permanecia.
Dura como ferro, apesar de acabada.
(coitada!)
A beleza há tempos já não era a mesma:
O rosto desbotado e humilhado,
O tronco envergado pelo tempo
E pelo vento?
Ah, o tempo!
Sempre tão inconstante e cruel
De repente, escurecia e o céu e aí, haja força!
O sopro furioso da Coisa
Que balançava as estruturas
(por isso a envergadura!)
Por isso a descompostura.
Já sem identidade,
Borrada pela liberdade de expressão
(mas e a educação?)
Não existia.
Só tinha a total falta de respeito
Pela velha placa
Fixada na avenida, esquecida pelos carros indo e vindo
A tudo e a todos resistindo,
Ironicamente implacável.